Um poema de mulher
Akseya, filhas de imigrantes de um lugar distante na Europa, pele branca e deliciosamente, sem marcas, pois o sol era um inimigo que mantinha distancia, dos pais trazia na bagagem, cultura e intelecto, mas como chegou jovem neste lugar se adaptou muito e fortemente abraçou o jeito e costumes, do passado, o pudor de andar nua não existia e não o fazia com todos no seu apartamento porque integrada ao costume local , tinha a certeza que seria como um oferecimento, mas com amigas e amigos íntimos só de calcinha desfilava o corpo.
Mantinha uns poucos pelos pubianos, pois naturalmente ruiva sabia que atiçava os amantes com esse contraste, pele branquíssima e esse pelos fazendo combinação com os cabelos e algumas sardas nas costas e no colo acima de seios que eram médios e com mamilos rosados e apontando para o céu, magnífica, um exemplar de mulher, que da tesão e água na boca, e que lábios sempre em tom vermelho e carmim, que agora alcança um quarto de século e financeiramente pouca ou quase nenhuma ajuda pede aos velhos, mas que mantêm um laço importante e no s fins de semana sempre no sábado ou domingo lá esta com eles, dom seu porte Europeu e gingado dessa maravilhosa terra, se faz notar em todos os lugares que aparece, sempre em tom de brincadeira diz que as loira são as melhores e os homens casa com as morenas, mas as ruivas são raras, como são raros os diamante e os excelentes vinhos, e todo abre um sorriso e as portas para essa mulher que tem argumentação sobre física nuclear, a fuxico, que é uma arte com retalhos de tecidos.
Bom aqui foi um pouquinho dessa ruiva, mas em outra ocasião, continuo com o perfil, vamos ao que interessa, um acontecimento que deixou muitas lembranças nela.
O Pneu, o usuário e a prostituta. . .
Agora um acontecimento que me ocorreu e dei esse nome acima, narrado a pedido na primeira pessoa, conheci um homem que com muito charme e inteligência, me convidou para um barzinho na região norte de São Paulo, acho que ele não morava daquele lado do rio , já que nos encontramos por acaso, na Fnac da Paulista, mas estou solteira e posso conhecer e sair com que quero, e ele tem lá um certo olhar de safado o que me aguça, então marcado no meio da semana, gosto mais por que os lugares nunca estão cheios, que roupa, bom sensualidade nunca é demais, então vestido colado e curto, um salto médio e acho que estará muito bem, me dirigindo para o lado dela do rio(Tiete), numa Avenida dividida por um rio, o Pneu, acho eu, murchou, senti na direção que fiou pesada, estacionei e sai do carro, não era tarde, umas 21 horas, um movimento razoável e nenhuma borracharia a vista, os carros passavam e muitos mexiam comigo , mas nenhum santo parou, até que um motoqueiro, estacionou a frente do meu carro e veio andando, tirou o capacete e vi que era um homem negro( um fetiche de pele), ele me mediu de cima para baixo e sorridente disse:
Vamos trocar esse pneu!
Sorri e já lhe agradeci.
Eu o olhava com aguçada visão , era forte e tinha lá seus 30 e poucos anos, a moto era de velocidade e ele educado e calmo, pediu a chave do carro abriu o porta mala e retirou o estepe e calmo tirou um cigarrinho fino que logo percebi ser feito por ele mesmo, de onde estava parecia palha, daqueles do interior, que usam fumo de corda, mas na noite tudo parecia mais suspeito, ele me deu uma olhada e ofereceu, não aceitei ele riu e continuou, do outro lado da avenida uma viatura de policia, passava lentamente e vi que ficaram olhando e riram, depois de alguns minutos lá estava os policias do nosso lado e desceram todos e mandaram o negão(nas palavras educadas), se levantar e já foram perguntando o que estava fumando?
Sem meias palavras cigarro de palha e fumo, com uma pausa instigante, fumo, sim de corda, nenhum acreditou e todos riram dele , mas o que estava mais perto, cheirou e realmente era fumo de corda, o revistaram e acharam o fumo e varias palhas para cigarro desse tipo, ele sem mais voltou a trocar o pneu e ai os policias dois deles do meu lado, com educação de quem se acha autoridade, me perguntaram quanto era o programa , assim de imediato não entendi, mas fiquei possessa ao ver que me achavam uma prostituta, respirei fundo e respondi!
Pelo carro e minha roupa quanto vocês acham que é?
Não gostaram muito do que eu disse, mas. . .
Ai meu socorrista vamos dizer levantou e disse:
Pronto!
Entregou-me um cartão!
O qual estava escrito o nome e Justiça Federal!
Minha surpresa!
Se quiser processamos eles e riu!
Um dos policias pegou o cartão e no mesmo momento meu amigo agora retirou uma carteira e abriu e todos viram um brasão Justiça Federal.
Comecei a rir e disse:
- Que a Prostituta queria ir embora se o maconheiro não se importasse!
Um dos policias pediu desculpas e se foram como chegaram!
Meu celular toca!
Era o homem do encontro dizendo desculpas, bem fracas!
Pela minha fisionomia.
Carlos olhando para mim, gosta de Samba?
O que?
Samba, pois acho que teu programa furou e riu.
Era adorável a maneira que ria e me media, disse que não sambava, mas gostava!
Carlos só disse me siga, foi o que fiz, pois a noite voltava a ser uma promessa, nada como uma excitação para acalmar uma decepção!
Depois de 5 minutos estávamos em frente a uma das Grandes Escolas de Samba de São Paulo e após estacionar bem na frente veio e pediu que deixasse ele estacionar o que fez com a ajude de dois conhecidos e deixando num cantinho perto de uma barraca que logo fizeram questão de dizer:
Carlinhos fica tranqüilo, você é da casa!
E veio outro homem de porte até mais forte e o abraçou e ele apresentou-me como amiga, mas não sabia meu nome o que o amigo lhe disse:
- Imperdoável
Disse meu nome, mas não teve jeito ficou Ruivinha, e entramos, todos, o cumprimentavam e varias vinham e abraços e beijos e ele não soltava minha mão e vi que todos reparavam, bom a bateria é uma nota 10 então fervia e trouxeram uma garrafa de whisky, e o garçom, relatou gelo de água de côco, sorriu e sem perguntar me serviu, começou a sambar e fazia como se eu fosse porta bandeira e fez me acompanhar em alguns passos, me segurando pela cintura, com a pegada gostosa e safada, meu vestido subindo e o tesão fluindo, chegou no meu ouvido e disse:
Se fosse uma prostituta e eu maconheiro, quando seria o programa?
Fixei meus olhos no dele e disse:
- Já esta pago!
Continua . . .